Como escolher o oncologista? Tudo o que você precisa levar em conta para tomar a melhor decisão
- oncomaishumana
- 3 de set.
- 5 min de leitura

Receber o diagnóstico de câncer é um momento que desperta inúmeras dúvidas, e uma das primeiras perguntas que surgem é: como escolher o oncologista? A definição desse especialista é fundamental, pois ele será o médico responsável por conduzir o tratamento, orientar sobre opções terapêuticas, esclarecer etapas e acompanhar cada fase da doença. Por isso, essa escolha deve ser feita com atenção, considerando fatores técnicos e também aspectos humanos que influenciam na qualidade do cuidado.
Neste artigo, você vai entender o que observar ao decidir por um oncologista, quais critérios realmente fazem a diferença e como encontrar o profissional que alinhe conhecimento científico a uma abordagem acolhedora.
Entendendo o papel do oncologista
O oncologista é o médico especializado em diagnosticar e tratar diferentes tipos de câncer. Ele pode atuar em várias áreas, como a oncologia clínica, que conduz tratamentos com medicamentos; a oncologia cirúrgica, responsável por intervenções cirúrgicas; e a oncologia pediátrica, voltada ao tratamento de crianças.
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), a atuação integrada do oncologista com outros profissionais, como radioterapeutas, cirurgiões e equipe multiprofissional, é determinante para alcançar os melhores resultados terapêuticos. Isso mostra que a escolha desse especialista não deve se restringir apenas ao título, mas também à sua capacidade de trabalhar em conjunto dentro de uma abordagem abrangente.
Qualificação e certificações
Um dos primeiros aspectos a considerar é a formação acadêmica do oncologista. No Brasil, para atuar nessa área, o médico deve concluir a graduação em Medicina, a residência em Clínica Médica ou Cirurgia e, em seguida, realizar a residência em Oncologia Clínica ou Cirurgia Oncológica.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), apenas médicos que passaram por esse processo podem ser reconhecidos oficialmente como oncologistas clínicos. Além disso, é importante verificar se o profissional possui registro em sociedades médicas relevantes, como a própria SBOC ou a Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO). Essas certificações são um indicativo de atualização constante e comprometimento com boas práticas.
Experiência com o tipo de câncer diagnosticado
Nem todo oncologista tem o mesmo nível de experiência em todas as áreas. Alguns concentram sua atuação em determinados tipos de câncer, como mama, pulmão, gastrointestinal ou hematológicos. Por isso, vale investigar se o médico tem experiência comprovada no tratamento da neoplasia específica diagnosticada.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), tratamentos conduzidos por especialistas com experiência na área específica apresentam maior chance de adesão ao protocolo terapêutico adequado, impactando diretamente os resultados clínicos.
Atualização científica e acesso a novas terapias
A oncologia é uma das áreas médicas que mais avançam em termos de pesquisas e inovação. Novos medicamentos, terapias-alvo e imunoterapias são frequentemente incorporados às práticas de tratamento.
De acordo com a American Society of Clinical Oncology (ASCO), a atualização constante do oncologista é essencial para garantir que os pacientes tenham acesso a tratamentos mais eficazes e menos tóxicos. Portanto, ao escolher um médico, busque informações sobre sua participação em congressos, cursos e envolvimento com pesquisas clínicas. Esses fatores demonstram dedicação à atualização científica e ampliam as possibilidades de tratamento.
Comunicação e empatia
Mais do que conhecimento técnico, a forma como o oncologista se comunica faz toda a diferença. O câncer exige explicações detalhadas, muitas vezes sobre terapias complexas, com benefícios e efeitos colaterais que precisam ser compreendidos pelo paciente e sua família.
Segundo a Sociedade Europeia de Oncologia Médica (ESMO), a comunicação eficaz entre médico e paciente está diretamente associada à melhor adesão ao tratamento. Isso significa que um oncologista que explica com clareza, escuta com atenção e demonstra empatia cria um ambiente mais seguro e colaborativo.
Portanto, ao avaliar um oncologista, perceba se ele está aberto a perguntas, se responde de maneira acessível e se mostra disposto a respeitar valores e escolhas individuais.
Estrutura de apoio e equipe multiprofissional
O tratamento oncológico quase sempre exige acompanhamento de uma equipe multiprofissional. Nutricionistas, fisioterapeutas, psicólogos e enfermeiros especializados desempenham papéis fundamentais para oferecer suporte integral.
De acordo com o INCA, o cuidado oncológico que envolve múltiplos profissionais resulta em maior qualidade de vida para o paciente durante e após o tratamento. Isso reforça a importância de avaliar se o oncologista escolhido atua em um ambiente que valorize essa integração.
Acessibilidade e disponibilidade
Outro fator importante é a acessibilidade. É essencial que o paciente consiga contato com o oncologista de forma ágil, especialmente em situações de emergência ou dúvidas sobre efeitos adversos do tratamento.
Além disso, considere a localização do consultório e do centro de tratamento. Sessões de quimioterapia ou consultas frequentes podem se tornar desgastantes se houver grande dificuldade de deslocamento. Optar por um oncologista que atenda em um local de fácil acesso pode reduzir significativamente o estresse durante essa fase.
Referências de pacientes e reputação profissional
Buscar referências também é uma estratégia válida. Pacientes que já passaram por tratamento com determinado oncologista podem compartilhar suas percepções sobre atendimento, clareza nas explicações e atenção recebida.
Embora cada experiência seja única, esse tipo de informação ajuda a formar um panorama real sobre o estilo de trabalho do médico. Além disso, é possível consultar publicações científicas e contribuições acadêmicas do profissional, que reforçam sua autoridade na área.
Avaliando a abordagem humanizada
Escolher um oncologista não é apenas uma decisão técnica, mas também pessoal. A relação médico-paciente precisa ser pautada na confiança, no respeito e no acolhimento. O câncer não envolve apenas o corpo, mas também aspectos emocionais e sociais, que devem ser reconhecidos pelo especialista.
De acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), práticas humanizadas em saúde são determinantes para o bem-estar e colaboram para melhores desfechos clínicos. Por isso, valorize profissionais que demonstrem sensibilidade, respeito às individualidades e interesse genuíno pelo paciente como pessoa, não apenas como diagnóstico.
Checklist para escolher o oncologista ideal
Para facilitar sua decisão, veja um resumo dos principais pontos a considerar:
Formação acadêmica e certificações reconhecidas
Experiência comprovada no tipo de câncer diagnosticado
Atualização científica e acesso a novas terapias
Clareza na comunicação e empatia
Integração com equipe multiprofissional
Disponibilidade e acessibilidade
Reputação e recomendações de pacientes
Abordagem humanizada
Esses critérios, em conjunto, ajudam a escolher o oncologista mais adequado para conduzir o tratamento com segurança, competência e cuidado integral.
Sua decisão pode transformar a experiência do tratamento
Escolher o oncologista certo significa mais do que selecionar um médico. É optar por alguém que vai conduzir um dos momentos mais desafiadores da vida com ciência, dedicação e humanidade. Essa decisão deve equilibrar credenciais técnicas, experiência prática e uma postura empática que respeite valores e necessidades do paciente.
Na Onco Mais Humana, acreditamos que cada pessoa merece um cuidado oncológico de excelência, baseado em ciência e também em sensibilidade. Nosso compromisso é oferecer atendimento especializado, acolhedor e focado na qualidade de vida, para que você e sua família sintam-se amparados em todas as etapas do tratamento. Se você busca um acompanhamento que une conhecimento e humanidade, entre em contato conosco e conheça mais sobre como podemos ajudar.




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