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Fatores de Risco para o Câncer de Pulmão que Você Precisa Conhecer Agora

  • oncomaishumana
  • 20 de ago.
  • 5 min de leitura

Câncer de Pulmão
Câncer de Pulmão

O câncer de pulmão é um dos tipos mais incidentes e letais em todo o mundo, segundo a Agência Internacional para Pesquisa em Câncer (IARC), ligada à Organização Mundial da Saúde. Apenas em 2022, foram mais de 2,2 milhões de novos casos diagnosticados globalmente, com aproximadamente 1,8 milhão de mortes. Esses números alarmantes reforçam a importância de entender quais são os principais fatores de risco associados à doença.


Ao identificar os comportamentos e exposições que aumentam as chances de desenvolver câncer de pulmão, é possível atuar de maneira preventiva. Isso vale tanto para pessoas que nunca fumaram quanto para aquelas que já tiveram contato com agentes de risco, direta ou indiretamente.


Neste artigo, você vai entender de forma clara e objetiva quais são os fatores que contribuem para o desenvolvimento do câncer de pulmão, com base em fontes confiáveis e dados atualizados.


Tabagismo: o principal fator de risco evitável


O tabagismo é, de longe, o fator de risco mais significativo para o câncer de pulmão. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), cerca de 85% dos casos da doença estão diretamente relacionados ao consumo de produtos derivados do tabaco.


O cigarro contém mais de 4.700 substâncias tóxicas, incluindo nicotina, alcatrão, amônia e metais pesados. Muitas dessas substâncias são reconhecidamente cancerígenas. Ao serem inaladas, provocam alterações nas células pulmonares que, ao longo do tempo, podem se transformar em tumores.


Além do cigarro tradicional, outros formatos como charutos, cachimbos e cigarros eletrônicos (vapes) também representam riscos. Ainda segundo o INCA, o uso do cigarro eletrônico pode expor o organismo a níveis semelhantes ou até superiores de nicotina e outras toxinas em comparação ao cigarro convencional.


Fumo passivo também mata


Mesmo quem nunca colocou um cigarro na boca pode estar em risco. A exposição à fumaça ambiental do tabaco, também chamada de fumo passivo, é um fator de risco comprovado. Conforme dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 1,2 milhão de pessoas morrem todos os anos em consequência da exposição involuntária à fumaça do cigarro.


A fumaça inalada por não fumantes em ambientes compartilhados contém praticamente as mesmas substâncias tóxicas que o fumante ativo consome. Isso significa que familiares, colegas de trabalho e crianças que convivem com fumantes também estão vulneráveis.


Poluição do ar: um vilão silencioso


A poluição atmosférica, especialmente em áreas urbanas, é outro fator relevante. Segundo a Agência Internacional para Pesquisa em Câncer, a poluição do ar foi classificada como cancerígena para humanos desde 2013. O principal componente poluente associado ao câncer de pulmão é o material particulado fino (PM2.5), que pode penetrar profundamente nos pulmões e desencadear mutações celulares.


Grandes centros urbanos, regiões industriais e locais com intensa circulação de veículos são áreas de maior risco. A exposição prolongada à poluição aumenta significativamente as chances de desenvolver doenças respiratórias crônicas e câncer.


Exposição ocupacional a agentes tóxicos


Algumas profissões apresentam risco aumentado para o câncer de pulmão devido à exposição frequente a agentes químicos e materiais tóxicos. Entre eles, destacam-se o amianto (asbesto), o arsênico, o cromo, o níquel e os hidrocarbonetos aromáticos policíclicos.


De acordo com a American Cancer Society, trabalhadores da construção civil, mineradores, operadores de fundição e profissionais da indústria química fazem parte do grupo mais vulnerável. As fibras de amianto, por exemplo, podem permanecer nos pulmões por anos, causando inflamações que favorecem o desenvolvimento de tumores malignos.


Histórico familiar e predisposição genética


Pessoas com histórico familiar de câncer de pulmão devem ficar em alerta. Embora o fator genético represente uma parcela menor dos casos, ele ainda é significativo. Estudos apontam que indivíduos com parentes de primeiro grau diagnosticados com a doença possuem risco aumentado, independentemente de serem fumantes ou não.


Segundo o National Cancer Institute dos Estados Unidos, variantes genéticas herdadas podem interferir nos mecanismos de reparo celular e tornar o organismo mais suscetível a desenvolver alterações malignas.


Doenças pulmonares pré-existentes


A presença de doenças pulmonares crônicas, como Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), fibrose pulmonar idiopática e tuberculose, está associada a um maior risco de câncer de pulmão. De acordo com a American Lung Association, esses quadros debilitam a estrutura pulmonar e favorecem o aparecimento de mutações celulares.


Além disso, pessoas que já tiveram câncer de pulmão uma vez possuem risco aumentado de desenvolver um segundo tumor primário, especialmente se mantiverem hábitos como fumar ou se forem expostas novamente a agentes nocivos.


Radônio: o gás radioativo que pode estar na sua casa


Pouco conhecido do público em geral, o radônio é um gás radioativo natural, inodoro e incolor, que se forma a partir da decomposição do urânio em solos e rochas. Ele pode infiltrar-se em construções por rachaduras ou aberturas no solo e acumular-se em ambientes fechados, como porões e cômodos mal ventilados.


A Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA) estima que o radônio seja a segunda principal causa de câncer de pulmão, perdendo apenas para o tabagismo. Em regiões com presença geológica significativa de urânio, é recomendável realizar testes periódicos para detecção do gás.


Consumo excessivo de álcool


Embora o consumo de álcool seja mais frequentemente associado a outros tipos de câncer, como o de fígado e esôfago, estudos demonstram que o uso excessivo e frequente de bebidas alcoólicas pode aumentar o risco de câncer de pulmão, especialmente quando combinado com o tabagismo.


De acordo com o World Cancer Research Fund (WCRF), o álcool pode atuar como co-fator, agravando os efeitos de outras substâncias cancerígenas e comprometendo o sistema imunológico.


Alimentação pobre em nutrientes


Uma dieta desequilibrada, com baixo consumo de frutas, legumes e verduras, pode comprometer os mecanismos de defesa natural do organismo. Segundo o relatório global do WCRF, uma alimentação rica em antioxidantes, fibras e vitaminas está relacionada à redução do risco de diversos tipos de câncer, incluindo o de pulmão.


Por outro lado, o excesso de alimentos ultraprocessados, ricos em conservantes, corantes e aditivos artificiais, pode favorecer inflamações crônicas e o acúmulo de toxinas no organismo.


Envelhecimento: um fator inevitável


A idade avançada também está entre os principais fatores de risco para o câncer de pulmão. A maioria dos diagnósticos ocorre em pessoas com mais de 65 anos. Isso se deve ao acúmulo de exposições ao longo da vida e à maior probabilidade de mutações celulares com o passar do tempo.


Contudo, é importante lembrar que o câncer de pulmão pode ocorrer em qualquer faixa etária, especialmente quando outros fatores de risco estão presentes.


A prevenção começa com a informação


Ao conhecer os fatores de risco para o câncer de pulmão, você dá um passo importante rumo à prevenção. Evitar o tabagismo, adotar uma alimentação equilibrada, reduzir a exposição a agentes tóxicos e manter os exames de rotina em dia são medidas que ajudam a proteger sua saúde respiratória.


Se você tem histórico familiar da doença ou trabalha em ambientes com risco elevado, o acompanhamento médico deve ser ainda mais rigoroso. Diagnósticos precoces fazem diferença no tratamento e nas chances de controle da doença.


A Onco Mais Humana está ao seu lado para oferecer atendimento acolhedor, personalizado e baseado nas melhores práticas da oncologia moderna. Se você busca informação de confiança, cuidado humanizado e suporte em todas as fases do tratamento, entre em contato com a nossa equipe e agende uma consulta. Sua saúde merece atenção especializada e respeito em cada detalhe.


 
 
 

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